Os 720 cv e 770 Nm desenvolvidos pelo motor V8 de 3.9 litros permite-lhe atingir os 340 km/hora de velocidade máxima, batendo primeiro os 100 km/hora em 2,8 segundos.
Como a própria designação indica, o Ferrari 488 Pista tem os circuitos de competição como principal alvo.
Um Ferrari 488 também lhe fez as delícias de condução.
Este super desportivo também reflecte o sucesso que o pugilista estava a ter nos ringues de boxe.
Ferrari - 33º / 26 automóveis vendidos / Variação: 13% / Quota de mercado: 0,01%
Nem imagina a fortuna que a Ferrari ganha com cada carro que vende

A Ferrari é o construtor automóvel mais rentável a nível mundial, com um lucro superior a 86.884 euros, ao câmbio desta quinta-feira, por cada super desportivo vendido. 

Segundo um estudo do Fiat Group World, um portal não oficial da marca italiana de Turim, a insígnia do Cavallino Rampante teve, em 2019, uma margem operacional de 23,6% nas 10.131 que vendeu.

Uma tabela avançada pela Car Industry Analysis explica que a BMW, por exemplo, precisa de vender 30 exemplares para atingir o mesmo resultado. 

Já a Nissan, que fecha a classificação em 14º lugar, só consegue chegar a uma margem de lucro comparável após vender 926 unidades.

A Toyota, que ocupa a segunda posição, tem de colocar no mercado 44 viaturas para chegar àquela margem de lucro enquanto a Volvo, que fecha o pódio, precisa de vender 45 veículos.

É de assinalar, no entanto, que o segmento de mercado em que se move um pequeno construtor tão exclusivo como a Ferrari é completamente diferente do daquele em que actuam "gigantes" como a Volkswagen, a Renault ou o grupo PSA.

Comparando com a margem de lucro que a marca italiana conseguiu no anterior, no entanto, verifica-se que os valores mantêm-se estáveis: em 2018 obteve um lucro de 87.297 euros por cada super carro.

O mesmo Fiat Group World justifica este desempenho "impressionante" pela adopção de novas tecnologias e pela fina adaptação às solicitações do mercado através de inovadoras estratégias de marketing.

Certo é que 2019 foi para a Ferrari impressionante, mesmo que as margens de lucro tenham descido de forma quase residual.

Foi o primeiro ano em que a fabricante superou a barreira dos 10 mil unidades construídas, gerando uma receita líquida de 3.766 milhões de euros que correspondeu um aumento de 10,1% em relação a 2018.

Europa, Médio Oriente e África foram as regiões do globo onde os seus super modelos mais se impuseram, em contraponto à queda verificada nas Américas.

Em termos gerais, a indústria automóvel mundial obteve 1,87 biliões de euros , no ano passado ao nível das receitas.

Todavia, os lucros operacionais caíram para 86,39 mil milhões de euros quando comparado com 2018, que chegou aos 97,71 mil milhões de euros.

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